terça-feira, 16 de março de 2010

Vereadores de Roma protestam baixando calças


Cerca de 50 vereadores e subprefeitos da cidade de Roma “abaixaram as calças” diante da sede da prefeitura da Cidade Eterna para protestar contra a política do prefeito de direita, Gianni Alemanno,  constatou a AFP. “Parques abandonados”, “gente sem casa e casas sem gente”, “o prefeito nos deixou de cuecas”, diziam faixas levadas pelos manifestantes. 

Os vereadores criticam o prefeito por não ter aprovado a dotação para a cidade por “motivos eleitorais”, em vista das futuras campanhas de final de março na região do Lazio, onde fica Roma, explicou Sandro Medici, subprefeito da região de Cinecittà. O protesta se inspira no filme “Full Monty”, no qual um grupo de desempregados faz strip-tease para sobreviver. Onze das 19 subprefeituras da capital são de esquerda. Já o prefeito Alemanno, militante da extrema direita durante a juventude e, agora, dirigente do partido Povo da Liberdade, de Silvio Berlusconi, ganhou de surpresa, em 2008, a prefeitura que disputava com o líder de esquerda, Walter Veltroni.

(O Liberal, 16/03/2010)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Cão engole diamante de US$ 20 mil nos EUA

Um cachorro provocou pavor nos seus donos depois de engolir um diamante de US$ 20 mil. O incidente aconteceu em uma joalheria em Rockville, na região metropolitana de Washington, Estados Unidos.

Um vendedor entrou na loja para negociar um diamante, mas deixou a pedra cair no chão. O cachorro dos donos da loja, Soli, pulou e rapidamente engoliu a pedra preciosa.

Os donos da loja - Robert Rosin e George Kaufmann - levaram o animal a um veterinário para descobrir uma forma de recuperar o diamante. O conselho que receberam foi não fazer nada e deixar a natureza agir.

"Não foi muito agradável. Eu tive que acompanhá-lo. Eu tive que pegar na sua sujeira e revirá-la", disse Kaufmann. Depois de três dias, o diamante apareceu, para o alívio dos donos da loja.

Fonte: Terra

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cérebro humano rejeita desigualdade


O cérebro de uma pessoa “rica” se alegra quando um “pobre” ganha algum dinheiro, mas o cérebro do “pobre” não acha graça em ver o “rico” enriquecer ainda mais, o que sugere a presença de um instinto de aversão à desigualdade instalado no cérebro humano.

“Ricos” e “pobres”, no caso, são voluntários de um experimento envolvendo ressonância magnética e distribuição desigual de dinheiro.

O estudo, realizado por pesquisadores dos Estados Unidos e da Irlanda, foi publicado esta semana na revista Nature. “Nós vemos atividade em partes do cérebro associadas à resposta a recompensas quando voluntários observam a si mesmos ou outras pessoas recebendo vantagens monetárias em potencial”, explica um dos autores do trabalho, John O’Doherty, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).

Na realização do estudo, voluntários, divididos em duplas, receberam US$ 30 cada e, em seguida, participaram de sorteios onde, dependendo do resultado, cada um foi designado “rico” (recebendo US$ 50 a mais) ou “pobre” (não recebendo nenhum dinheiro extra).

Os voluntários das duplas foram então submetidos a ressonância magnética funcional do cérebro, enquanto um pesquisador propunha novas transferências de dinheiro para um ou outro membro, analisando a atividade de áreas que reagem ao recebimento de recompensas.

Tanto “ricos” quanto “pobres” tiveram aumento na atividade cerebral das regiões analisadas quando recebiam a proposta de obter mais dinheiro. O cérebro dos “ricos” animava-se mais quando a proposta de ganho era feita ao “pobre” do que quando era dirigida a si mesmo.

No caso dos participantes “pobres”, o efeito era o oposto: a área de recompensa do cérebro era mais estimulada por ganhos próprios do que por pagamentos aos “ricos”. Em contraste com os dados cerebrais registrados, os “ricos” afirmaram que davam mais valor aos pagamentos recebidos pessoalmente do que aos feitos aos “pobres”.

Com a ressalva de que a evolução biológica de fenômenos com a aversão à desigualdade não é sua área de especialização, O’Doherty cita a necessidade de coesão dentro dos grupos humanos como uma possível causa do senso de justiça.


O Liberal Digital
28/02/2010