quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

PINGUIM



Pouca gente sabe (exceto biólogos, veterinários e outros profissionais da área), mas o mundo animal está repleto de grandes liçoes de vida. Resolvi, inspirada numa postagem da minha amiga blogueira Sara, escrever sobre uma delas: a do pinguim.

Pra começo de conversa, quem é ele?

Não parece, mas pinguim é uma ave! Marinha e excelente nadadora. Portanto, se perguntarem: "o que ele faz da vida?", respondam: "nada!" E como! Passa a maior parte do tempo na água e pode alcançar até 45km/h (equivalente à velocidade de uma bicicleta elétrica).

Nosso amiguinho fofo também pode - mas não deve, viu? - ser chamado de "pássaro-bobo". Mas de bobo, ele não tem nadica de nada. Aliás, principalmente A SRª Pinguim. Quando chega a época da reprodução, ela se dirige à terra e deposita 1 ovo (raramente 2), chega com o Sr. Pinguim e diz: "Toma que o filho é teu!"... Ele então honra a classe masculina animal (isso inclui vocês bichos homens) e mantém a cria sempre quentinha (numa fossa, num ninho com pedras ou - os mais carinhosos - cobertos por uma dobrinha de pele ventral que o paizão possui).

Ah! Após isso, a fêmea volta para o mar pra caçar (meninas, que tal ser pinguim na próxima encarnação?!).

Quando a mãe regressar - após 5 ou 6 semanas - ela volta pra casa só para curtir o filhote e alimentá-lo com o que ela trouxe. Então é a vez do pai de ir ao mar atrás de mais alimento (é isso aí! Direitos iguais!).

Além de lindos, pinguins vivem sempre reunidos em grupos numerosíssimos. Comem crustáceos, moluscos, peixinhos e qualquer outro animal marinho - de pequeno porte - que tiver por aí dando mole. Mas enquanto é bebê, o pinguim come só aquilo que o papai e a mamãe já digeriram.

Na infância ele fica com os pais, que o protegem de outros pinguins e de aves como a gaivota. Mas chega a adolescência, a penugem é substituída por penas e é hora de aprender nadar. Para a tristeza da mãe (mãe sobre até no mundo animal!), o filho querido vai para o mar e dá continuidade ao ciclo da vida.

E o detalhe mais lindo de todos - na minha opinião, é claro:

Apenas 25% dos pinguins não são fiéis (e isso por conta de fracasso na reprodução). Pinguins são animais predominantemente monogâmicos e costumam ficar com a mesma parceira a vida inteira.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A origem do buquê de flores

Durante a idade média, a maioria se casava no mês de junho (início do verão, para eles), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos suportável.

Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí termos em maio o "mês das noivas" e a origem do buquê explicadas.

Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.

Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.

Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue fora o bebê junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos...

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem; cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs".

Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimentos oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada - lembremo-nos que os hábitos higiênicos da época não eram lá grande coisa...

Isso acontecia freqüentemente com os tomates, que, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão.

A Inglaterra é um país pequeno, e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossário, e o túmulo era utilizado para outro infeliz.

Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino.

Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje..." 



quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Teste de personalidade - esse é diferente



Teoria dos 5 Grandes Fatores, desenvolvido nos anos 80 (grandes
anos 80!) por Robert McCrae e Paul T. Costa.
Eu fiz. Levando em consideração as margens de erro, acho que me
descreveu bem.
Tirando o "liberal" e o "instável", até que sou bem equilibrada! :)
Agora é sua vez.

Quem é você?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A sinceridade da loirinha





Mary Strey, 49 anos, voltava de uma festa de Halloween, no Estado americano de Wisconsin, quando se deu conta de que estava presenciando uma grave infração de trânsito e resolveu chamar a polícia. A denúncia: "Tem alguém dirigindo muito bêbado na Granton Road".

A conversa (disponível na íntegra na internet) traduzida para o português:

- 911?

- Tem alguém dirigindo muito bêbado na Granton Road...

- Em que direção eles estão indo?

- Eles estão indo praaa...

- Em direção a Granton ou a Neillsville?

- Em direção a Granton.

- Ok, e você está dirigindo atrás deles ou...?

- Não, eu sou eles.

- Você é eles?

- Sim, eu sou eles.

- Ok, então você está ligando para dizer que está dirigindo bêbada?

- Sim.

- Ok, e qual é seu nome?

- Mary.

- Ok, espera um segundo, Mary, ok?

- Ok.

- Você ainda está dirigindo, agora?

- Estou.

- Você quer parar, antes de causar um acidente?

- Sim, eu vou parar.

- Ok, você quer parar agora?

- Sim, estou parando.

- Ok, continua no telefone, ok? Qual é seu último nome, Mary?

- Strey.

- Já está parada agora?

- Sim, estou.

- Que modelo de carro você tem, Mary?

- Eu tenho um Saturn. Posso tirar o cinto?

- Se você estiver parada...

- Sim, estou parada.

- Se você está parada, tudo bem, sim.

- Estou parada.

- Ok.

- Posso tirar o cinto?

- Sim, desde que você não esteja dirigindo, desde que não esteja se movendo.

- Posso desligar meu carro e ligar o pisca-alerta?

- Sim, tudo bem se você desligá-lo e ligar o pisca-alerta, assim podemos te achar. Ok, espera um segundo de novo, Mary.



A americana, que confessou ter exagerado na dose de álcool (ultrapassando o limite permitido), disse em trechos não divulgados que não queria machucar ninguém.

Tá certo que a loirinha causa os mais diversos distúrbios psicológicos nas pessoas, mas... complexo de sinceridade abrupta?! Essa é nova!